segunda-feira, 7 de maio de 2012

Fome de quê?


Titãs – Comida Compositor: Arnaldo Antunes


Marcelo Fromer / Sérgio Britto
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida,
 
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.


FOME

Não foi na Sorbonne nem em qualquer outra universidade sábia que travei conhecimento com o fenômeno da fome. A fome se revelou espontaneamente aos meus olhos nos mangues do Capibaribe, nos bairros miseráveis do Recife - Afogados, Pina, Santo Amaro, Ilha do Leite. Esta foi a minha Sorbonne. A lama dos mangues de Recife, fervilhando de caranguejos e povoada de seres humanos feitos de carne de caranguejo, pensando e sentindo como caranguejo.
E foi assim que, pelas histórias dos homens e pelo roteiro do rio, fiquei sabendo que a fome não era um produto exclusivo dos mangues. Que os mangues apenas atraíram os homens famintos do Nordeste: os da zona da seca e os da zona da cana. Todos atraídos por esta terra de promissão, vindo se aninhar naquele ninho de lama, construído pelos dois e onde brota o maravilhoso ciclo do caranguejo. E quando cresci e saí pelo mundo afora, vendo outras paisagens, apercebi-me com nova surpresa que o que eu pensava ser um fenômeno local era um drama universal. Que a paisagem humana dos mangues se reproduzia no mundo inteiro. Que aqueles personagens da lama do Recife eram idênticos aos personagens de inúmeras outras áreas do mundo assolados pela fome. Que aquela lama humana do Recife, que eu conhecera na infância, continua sujando até hoje toda a paisagem de nosso planeta como negros borrões de miséria: as negras manchas demográficas da geografia da fome.


(texto adaptado)Disponível em: www.josuedecastro.com.br

 


EM PLENO SÉCULO XXI, TEMOS FOME DE QUÊ?


                   Você tem fome de quê?
      No mundo de hoje se perguntássemos para alguém você tem fome de quê ? Logo alguém iria falar o nome de uma comida de algum prato delicioso,mas se parássemos para pensar não é só isso que as pessoas têm fome .
      Particularmente  eu tenho fome de um mundo com justiça , paz em virtude do amor . Um mundo livre para as pessoas falarem o que pensam, de expressarem seus sentimentos.
      Mas só que não podemos deixar que nossa “fome” faça com que coisas ruins nos deixem tomar conta, pois nesse mundo tem pessoas com fome de vingança, raiva ,ódio inveja ... Isso não pode!
      Os jovens têm fome de liberdade, adultos têm fome de saber e os “velhos” têm de viver e nós temos fome de quê?
Diênifer – turma 301

Nós, atualmente, temos fome de quê?

        Atualmente em nossa sociedade a principal fome com certeza é de dinheiro. As pessoas não se contentam com o que têm, só querem mais e mais.
        Mas, deixando os bens materiais de lado, de que temos fome?
        Fome de amor, paz e de um mundo melhor, pois isso é o que importa para vivermos bem e em harmonia com nossa sociedade!
        Precisamos ter fome de justiça, ter fome de ajudar o próximo, ter fome de dar a mão a quem precisa.
        Infelizmente são poucas pessoas que se preocupam com os outros, atualmente as pessoas têm fome de ter tudo para si e esquecem que não vivem sozinhos nesse mundo.
        Precisamos ter fome de ser autônomos, ou seja ter nossa liberdade  e não depender sempre de alguém  para obter nossas escolhas.
                        Juliane silva  - turma 301

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